Está patente ao público, nas escolas EB1/JI de Altura e Básica de CM, uma exposição sobre os direitos fundamentais dos cidadãos, consagrados na Constituição da República Portuguesa.
Numa altura em que o 25 de abril comemora o seu cinquentenário, é importante que todos conheçamos os nossos direitos e, bem assim, as obrigações que lhes estão subjacentes.
Direitos e obrigações são as traves-mestras da Constituição da República, e uma Constituição democrática, progressista, tolerante e integradora é o pilar fundamental de um verdadeiro estado de direito como aquele em que afortunadamente vivemos, apesar dos erros e imperfeições que cada um de nós lhe possa identificar.
Parece fácil viver numa sociedade marcada pelos valores da paz, da justiça, da liberdade e da tolerância, mas Portugal precisou de oitocentos anos para se tornar uma democracia de facto. Pelo meio foi preciso vencer os caprichos de reis despóticos, a sanha persecutória da Inquisição, o cinismo da monarquia constitucional, o caos de uma primeira república — falhada —, a interminável ditadura do Estado Novo.
A liberdade não nasce nas árvores nem cai do céu. Que todos possamos ajudar a preservá-la.