Claro que este ano o carnaval não foi o que todos esperavam e o que tantos tão afanosamente prepararam.
A tradicional celebração, que já estava ameaçada por uma meteorologia adversa, viu-se irremediavelmente alterada por força de uma greve que, sendo absolutamente legítima, impediu a realização dos desfiles na data e nos moldes previstos.
Felizmente que, numa escola, ao contrário do que é hábito dizer-se, o importante não é como se acaba, mas como se começa, prepara e concretiza.
Os desfiles (realizados ou não), passam: o compromisso, as aprendizagens, a experenciação (de técnicas, gestos, cumplicidades, soluções) — esses ficam.
E é essa a verdadeira função de uma escola. A qual, acreditamos, foi cabalmente cumprida.
Ainda assim, o que não pôde ser na semana passada, cumpriu-se hoje, quinta-feira, na escola de Altura.
Com a animação de sempre e, arriscamo-nos a dizer, talvez até com um entusiasmo acrescido.
Afinal de contas, não é todos os dias que o regresso à escola se faz de modo menos convencional e mais folgazão.



