O FEITICEIRO DE OZ

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Ainda a propósito de O Feiticeiro de OZ, peça recentemente leva à cena pelo grupo de teatro do Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara Municipal de Castro Marim, publicamos um texto do encenador, Ricardo Jerónimo, ele próprio um antigo aluno deste Agrupamento.

«Não há lugar melhor do que a nossa casa.

Começa-se pelo fim quando não se sabe o que escrever no início.

Talvez porque o início possa parecer destrutivo. Mas a verdade é que a cada passo uma nova história, novos amigos e uma nova aventura.

A estrada de tijolos amarelos era longa, ou pelo menos assim se pensava.

Tal como em todas as outras estradas que percorremos diariamente na nossa vida, da nossa casa para o trabalho, do trabalho para casa, ou até à praia, à piscina, ao cinema e ao teatro.

E aqui, no teatro, encontramos a plenitude. O sossego após a tormenta.

Dorothy vivia no Kansas com os tios e o seu cãozinho, Toto. Numa casa feita de madeira, numa quinta no meio de ‘nenhures’. É claro que um espaço como este estará sempre sujeito a estranhos eventos meteorológicos, como é o caso do ciclone que leva pelos ares a casa da menina, transportando-a numa nova aventura para lá das nuvens.

Somos seres numa constante busca de algo, é aquilo que nós somos. Tal como nesta magnífica obra de L. Frank Baum, O Feiticeiro de OZ, onde as várias personagens procuram algo que as preencha.

Peço-vos, por isso, que não deixem de ser felizes e que agarrem todos os desafios da vida sem medo. Sejam corajosos. O saber não ocupa lugar já diziam os nossos antepassados, e essa sabedoria é apenas parte do nosso cérebro, por isso não temam em usá-lo. E desejem muito, sempre com o coração, porque Quando queremos algo que o coração deseja, não precisamos de ir longe.»